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    Cidade

    Comerciantes projetam crescimento de até 10% nas vendas do Dia das Crianças no ABC


    Por: philos atendimento

    10/10/2022 às 22h28

    Apesar do cenário recessivo e da lenta recuperação econômica no País, o Dia das Crianças (12 de outubro) vem como oportunidade de renda extra para o comércio varejista. Na previsão mais otimista, as associações comerciais do ABC projetam crescimento entre 5% a 10% em relação às vendas do ano passado, que chegaram a registrar entre 20% a 30% sob 2019, antes da pandemia.

    A principal aposta dos lojistas, de acordo com as associações comerciais e a PIC (Pesquisa de Intenção de Compras) da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), são os eletrônicos, brinquedos e roupas, que devem movimentar cerca de R$ 78 milhões, este ano, na região. O valor demostra estabilidade na comparação nominal com o ano passado e, considerando a inflação oficial, o resultado tem desempenho negativo: 7,5% de retração frente a 2021.

    Valter Moura Júnior, presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), acredita que as vendas vão crescer uns 10%, em razão também da Black Friday (25 de novembro) e da Copa do Mundo (com início previsto para 20 de novembro). “É uma das poucas vezes que temos uma Copa do Mundo no fim do ano. Como sempre temos boas vendas, de camisa e outros itens esportivos, assim neste ano não será diferente”, projeta.

    Dia das Crianças deve movimentar cerca de R$ 78 milhões este ano no ABC (Foto: Banco de Imagens)

    Apesar da aposta positiva, Moura considera que a região ainda vive um período recuperação econômica, e em razão disso, as crianças menores serão as mais contempladas neste Dia das Crianças. “Acho que as vendas vão melhor para os mais pequenininhos, que pedem brinquedos ou eletrônicos. Já os mais velhos devem ficar um pouco fora da contagem”, afirma.

    Recuperação do rombo

    Pedro Cia Junior, presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), tem projeção mais tímida em relação à data, crescimento médio de 5% nas vendas. Cia arrisca opinar que as vendas serão um pouco melhores que no ano passado, mas que não enxerga a data com tanta alegria, em razão da morosidade na recuperação econômica. “Os presentes este ano serão para os pequenos. O restante ainda teremos que ver como vai ser, mas sem muita alegria, porque estamos nos recuperando de um grande rombo econômico”, diz.

    Já para o presidente da Aciam (Associação Comercial Industrial Agrícola de Mauá), José Eduardo Zago, aposta num crescimento de 8%. “Esse ano será melhor do que o ano passado, mas ainda assim não atingiremos o que vendíamos antes da pandemia”, diz. Para Zago, a retração econômica fechou várias lojas e apesar do período de deflação, o comércio não irá se recuperar rapidamente dos prejuízos causados pela pandemia. “Temos um longo caminho ainda pela frente”, comenta.

    Se as vendas deste ano alcançarem a média do ano passado, o Dia das Crianças será bom para Alessandro Leone, presidente da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul). A aposta na cidade é que os brinquedos de até R$ 200 sejam os mais procurados, assim como os eletrônicos, os desejados pelas crianças. Leone diz que os lojistas estão otimistas para a data e, para incentivar as vendas locais, a Aciscs tem trabalhado numa campanha de valorização local, para que os consumidores comprem no município. “Temos feito campanha, desde o começo do ano, nas principais datas comemorativas, para que a população não saia da cidade para realizar compras. Este ano, com certeza, os clientes vão encontrar muita novidade e mais opções”, afirma.

    Na ACE Diadema (Associação Comercial e Empresarial de Diadema), o presidente José Roberto Malheiro diz que os comerciantes estão bem otimistas, em razão do crescimento dos associados no ramo, com lojas de brinquedos, roupas infantis e até mesmo clubes e empreendimentos na cidade que estimulam comércio local. “Assim, ainda com o auxílio das campanhas institucionais, esperamos aquecimento da cidade através das principais datas no comércio”, diz.

    Consumidor deve gastar 14% menos 

    A pesquisa da Metodista apontou que, este ano, o consumidor da região pretende gastar, em média, R$ 101,75 no presente da criança, o que indica queda de 14% na comparação anual do ticket médio de compras (R$ 109, em 2021). Em relação às comemorações, que envolvem despesas com alimentação, passeios e afins, o levantamento mostra gasto de R$ 208,50, enquanto no ano passado a média foi de R$ 206.

    Neste momento, o que ajuda os pais são as compras via internet (e-commerce), que garantem economia no presente, se houver boa pesquisa. Aline de Souza Cruz, moradora de Rio Grande da Serra, tem dois filhos, e com o salário de auxiliar administrativa, diz que comprar presente para as duas crianças é verdadeiro desafio nos dias atuais. “Desde o ano retrasado tenho comprado tudo na internet. Os preços são menores, algumas lojas ainda garantem frete grátis e você consegue ver as avaliações de quem comprou. É bom pra quem tem mais de um (filho) conseguir economizar”, declara.

    Internet virou vitrine

    Acisbec tem cursos e palestras para fortalecer empreendedores (Foto: Divulgação)

    Já para os comerciantes que não se adaptaram para este meio, há certo receio. Valter Moura Júnior diz que, desde que a pandemia foi instaurada, muitas famílias adotaram a internet como opção de compra, e se faz necessário que os lojistas se adaptem para não ficar de fora. “Os consumidores passaram a pesquisar mais para festejar as datas comemorativas sem gastar muito. A internet virou mais uma vitrine e, quem se adaptou, se deu bem”, diz.

    Como o dia 12 de outubro já está próximo, fica difícil aplicar a técnica de vendas na internet para aqueles lojistas que ainda não utilizam o meio virtual. No entanto, todas as associações comerciais do ABC garantem que, ao longo do ano, promovem com o Sebrae, cursos e palestras para fortalecimento e capacitação dos negócios. As ações permitem aumentar as oportunidades de negócios, diminuir riscos e custos para quem tem seu micro, pequeno e grande empreendimento.

    As informações sobre cursos, palestras, modalidades presenciais e a distância podem ser consultadas diretamente com as associações comerciais, via telefone.

    Fonte Repórter Diário