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Depois de muitos meses de limitação ao Comércio causado pela pandemia do Coronavírus, hoje os comércios já funcionam livremente e trabalham firmemente para diminuir o prejuízo que ficou no orçamento. Para uma parcela dos lojistas a realidade foi mais dura e as atividades foram encerradas sem previsão de reabertura, da mesma forma muitos trabalhadores tiveram sua vaga de trabalho encerrada.
Surge então a necessidade de ir em busca de novas formas de renda, de sustento para inúmeras famílias. Na falta de uma oportunidade formal, de carteira assinada e com benefícios, muitas pessoas vêm o comércio informal como oportunidade de ouro ou por vezes, a única possibilidade para o momento.
São Paulo já é conhecido por seu Comércio Popular, sua riqueza de mercadorias e preços acessíveis, que resulta em um grande número de compradores nas regiões que concentram o maior número de estabelecimentos comerciais. Este cenário de grande movimento é o grande atrativo para os vendedores ambulantes que geram, cada vez mais, o agravamento da informalidade.
Além da procedência duvidosa dos diversos produtos vendidos, o não pagamento devido de impostos, não há nenhum tipo de regra e a falta de organização gera desvantagens aos comerciantes legalizados. Na cidade de Mauá os vendedores ambulantes tomam conta das calçadas do centro e também dos bairros nos pontos com maior número de comércio.
Uma vez que as calçadas servem de local de trabalho para os camelôs, o espaço fica comprometido para pedestres e portadores de necessidades especiais, que já encontram muitos pontos negativos na infraestrutura urbana. Sem a legalização desse grupo de vendedores informais, não há como manter sob controle a ordem e segurança dos munícipes e lojistas.
A cidade de Mauá também hoje tem um grande número de pessoas em situação de rua, que aumentou consideravelmente na pandemia. Muitos comércios precisam lidar com a presença desses moradores de rua que em muitas vezes usam os portões dos comércios como varal, além de deixar o local com lixo espalhado. Um ponto ainda mais agravante é que algumas pessoas em situação de rua fogem da necessidade de buscar seu sustendo, passando a tirar vantagens indevidas, por vezes, de forma criminosa.
Comerciantes da Rua General Osório e também próximos a Praça da Paineira, relatam que muitos imóveis do centro estão sendo furtados a noite, comércios vizinhos. Na Barão de Mauá, dia 17, entraram em um comércio pelo telhado e roubaram ar-condicionado e as instalações. Costumam levar fios, torneiras, televisão, rádio e antes de sair ainda defecam no meio do comércio.
Mauá precisa tratar com seriedade esses pontos de vulnerabilidade, criar programas que ofereçam condições dignas, apropriadas e viáveis de trabalho para os vendedores ambulantes, fiscalizando para garantir a venda de produtos legalizados para segurança da população. Incluindo também programas efetivos para os moradores de rua, possibilitando a volta ao mercado de trabalho, aos estudos, cursos profissionalizantes.
É fundamental garantir a segurança dos munícipes, acolhimento social, infraestrutura adequada, valorizar o comércio que contribui para o desenvolvimento da Cidade. Pedimos por mais atenção e ação efetiva da administração da cidade de Mauá para estes pontos que geram prejuízo e preocupação para os comerciantes e para a população no geral.
Por Andréia Antunes