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    Cidade

    Vantagens e desvantagens do store in store


    Por: philos atendimento

    01/07/2022 às 13h24

    A operação compartilhada é uma forma de reduzir custos de aluguel e aproveitar fluxo de clientes, mas que obriga o lojista a pensar fora da caixa

    Há quase dez anos o Brasil viveu um boom de barbearias. Numa roupagem vintage e estilosas, elas se reinventaram e saíram do tradicional “barba, cabelo e bigode” para salões que combinam seu espaço com bares, cafeterias e estúdios de tatuagem.

    Além de trazer modernidade ao ambiente, essa soma de serviços fez o lucro de muitos comerciantes crescer, elevando esse tipo de negócio a outro patamar.

    A prática de somar forças, tendo um negócio complementando o outro, tem nome: store in store, que por aqui podemos chamar de loja dentro de loja.

    A ideia é que essa seja uma relação de ganha-ganha. Quem abriga o negócio parceiro pode receber uma taxa, como aluguel, e diversifica o público com a oferta de novos serviços ou produtos no local. Quem se instala no espaço parceiro foge dos valores inflacionados de shoppings, por exemplo, e aproveita a presença de clientes já existente.

    Para o cliente, o ponto positivo está justamente na possibilidade de planejar a compra de variados itens em um único lugar, ou vivenciar experiências diferenciadas, como tomar aquele cafezinho enquanto aguarda a vez de cortar o cabelo.

    É comum ver o store in store ser implantado em supermercados e livrarias, que agregam cafeterias, lojas de presentes, entre outros. Mas o formato é possível para qualquer tipo de negócio, de acordo com Fernanda Dalben, especialista em varejo.

    Porém, é preciso fazer contas. Pensando em quem cede o espaço, Fernanda destaca que o acompanhamento e análise de métricas de desempenho são fundamentais para entender a performance do ponto de venda em questão.

    “É uma área de vendas a menos para o seu negócio, portanto, essa parceria precisa trazer resultados ainda mais rentáveis”, diz.

    Já para a empresa que vai se instalar, existe a necessidade de se adaptar às rotinas do negócio que irá recebê-la.

    Outro ponto levantado por Fernanda é o uso de tecnologia – gôndolas infinitas, suporte on-line e serviços de entrega garantem experiências melhores. Por terem seus espaços reduzidos, os negócios que adotam o modelo store in store precisam adotar estratégias diferenciadas.

    A falta de complementariedade de mix, por exemplo, pode ser um problema. “É preciso pensar numa troca. Não se trata apenas de um espaço de locação. O que o empreendimento faz pela minha loja e o que minha loja realiza para que todos ganhem?”.

    A seguir, listamos alguns pontos positivos e alguns cuidados para operações no modelo de loja dentro de loja:

    Por Diário do Comércio

    Imagem: Freepik